Após a primeira úlcera, a sífilis fica um período sem sintomas e quando ressurge já está em fase mais avançada, conhecida como sífilis secundária.
Nesse estágio é facilmente percebida pelo paciente, pois podem surgir diversas lesões dermatológicas entre elas manchas vermelhas, pápulas ou caroços espalhados pelo corpo e principalmente nas regiões palmoplantares (palma das mãos e planta dos pés), e ainda lesões na mucosa, ínguas generalizadas, caroços, ulceras orais, queda de cabelo, além de sintomas discretos como mal estar, dor nas juntas e músculos, febre baixa e dor de garganta.
O presidente da Sociedade de Dermatologia de Mato Grosso do Sul (SBD/MS), Alexandre Moretti, explicou ao consultamedicaon.com.br que apesar de ser visível o paciente ainda pode se confundir e imaginar que é outra doença, por isso um dermatologista deve ser consultado.
“As lesões desse estágio são parecidas com uma reação alérgica, porém é como se fosse uma ‘alergia’ que não dói e não coça. Nós temos ‘olhos treinados’ para reconhecer a doença, além analisar clinicamente ainda dispormos de exames como: VDRL, FTA-abs e exame de campo escuro microscopia, para confirmar o diagnóstico”.
A Sífilis secundaria dura entre um a dois anos, esse período é marcado por surtos de lesões que regridem espontaneamente intercalados com período de latência cada vez mais espaçados.
Se não for tratada, a enfermidade avança então para sífilis terciária, que é uma fase mais perigosa da doença.
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Ariadne Carvalho – Consulta Médica On/ Abaetê Comunicação