No dia em que se celebra mundialmente o combate ao vitiligo, 25 de junho, a Sociedade Brasileira de Dermatologia de Mato Grosso do Sul (SBD/MS) se disponibilizou para desmistificar esta doença que embora não seja contagiosa tem sido tão estigmatizada e afeta a autoestima dos pacientes.
“Embora não traga riscos à saúde, o vitiligo é uma enfermidade que pode trazer uma inquietação quanto aos problemas emocionais que os pacientes podem enfrentar, como baixa estima, preconceitos e depressão”. Afirmou o presidente da entidade, Alexandre Moretti, explicando que outra preocupação é em relação ao câncer de pele, pois a melanina é uma importante proteína de proteção contra a radiação ultra violenta.
O vitiligo é uma doença auto imune onde o próprio organismo desenvolve uma inflamação que destrói as células que produz a melanina fazendo com apareçam manchas acrômicas na pele. Essas lesões podem surgir em qualquer área do corpo, mas a maior incidência é em áreas de trauma, como tornozelos, mãos e pés, locais com maior dificuldade de tratamento pela falta de folículos pilosos (cavidade onde nasce os pelos).
A doença pode ser facilmente diagnosticada por um dermatologista, já o tratamento costuma ser difícil, muitas vezes exigindo trocas e combinações de procedimentos terapêuticos, como luzes, lasers, medicamentos orais, fototerapias, drogas imunossupressoras e imunomoduladoras.
Moretti ressalta que a grande novidade é o tratamento com imunobiológicos: “apesar de ser um procedimento que ainda não chegou ao Brasil, é uma técnica que vem mostrando resultados interessantes nos países América do Norte”.
O consultamedicaon.com.br e a Sociedade Brasileira de Dermatologia de Mato Grosso do Sul ressalta que ao surgirem os primeiros sintomas um médico dermatologista deve ser consultado.
Ariadne Carvalho – Abaetê Comunicação