Considerada um dos tipos mais comuns de inflamação de pele, os eczemas é uma dermatite que piora muito no inverno, pois nesse período do ano devido ao tempo seco as camadas mais superficiais da pele, a epiderme, tendem a perder a barreira de proteção gordurosa, causando descamação e coceira.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia de Mato Grosso do Sul (SBD/MS), Alexandre Moretti, existem várias causas para o surgimento da doença: “Pode ser um processo inflamatório decorrente a perda de barreira cutânea, conhecido como Eczemas atópico, ou ser desencadeado por contato com alérgenos como níquel, esmalte e látex que chamamos de eczemas de contato; existem também aquele que ocorre em pacientes que tem veias varicosas (veias dilatadas ou retorcidas) e leva o nome de eczemas de estases, além do eczemas esteatótico ou craquelê que é um distúrbio típico da terceira idade onde falta lubrificação na pele”.
Além dessas classificações ainda há estágios da doença: Eczemas agudo onde os principais sintomas são vermelhidão, surgimento de vesículas e bolhas; o subagudo quando há rompimento das bolhas e formação das crostas e o crônico que tem como característica a liquenificação, com acentuação dos sulcos e dobras,por isso que o presidente da SBD MS ressalta a procurar um médico dermatologista para o correto diagnostico e tratamento.
“Precisamos descobri e tratar a causa para que as lesões sejam combatidas com eficiência. Cada estágio possui tempo e terapêuticas diferentes e estas devem ser orientadas por profissionais especializados. Os métodos mais comuns são o uso de cremes a base de corticoides, imunomoduladores tópicos, além da hidratação da pele”, afirmou Moretti.
O consultamedicaon.com.br adverte que a automedicação pode ser prejudicial à saúde. Aos primeiros sintomas procure seu médico.
Ariadne Carvalho – Abaetê Comunicação